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Notícias. Dicas de Saúde.

Cuidado com a Dengue!

18/06/2013 às 19h47

Com as chuvas de Julho os focos de Dengue estão voltando a aparecer. Conforme reportagem dos parceiros da TV Alagoas (Sobe indícios de Dengue em Alagoas), é importante estar alerta e cumprir o dever de cidadão para evitar este problema.

DENGUE CLÁSSICA

Como sabemos a Dengue é uma doença infecciosa. Tem como causa qualquer uma das quatro variedades (sorotipos), do vírus da dengue. Os sorotipos são identificados pelas siglas DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Trata-se de um arbovírus (família do vírus da febre amarela) que só pode ser transmitido ao homem através do mosquito Aedes aegypti. 

SINTOMAS

Febre, de início muito rápido, dor atrás do olho (retro-ocular) e forte dor de cabeça (cefaléia), dores nos músculos (mialgias) e nas juntas (artralgias) que podem ser descritas como muito intensas, vômitos de difícil controle e/ou náuseas, erupção cutânea (exantema) que pode surgir em diferentes momentos da doença, tem aspecto variável, desde predominância de pontos de sangue (petéquias) até somente as manchas vermelhas. Em pessoas de pele mais clara notam-se as petéquias e o eritema, nas de pele mais escura chama atenção o aspecto maculopapular (manchas com alguma elevação).

DENGUE HEMORRÁGICA

SINTOMAS

Ocorre quando a pessoa contrai a doença por uma segunda vez. Neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório, podendo ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode vir a falecer.

MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE MOSQUITOS

1. Evitar água parada.

2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.

3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.

4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.

5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.

6. Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.

7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.

8. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.

9. Não acumular latas, pneus e garrafas.

10. Encher com areia ou pó de pedra, poços desativados ou depressões de terreno.

11. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.

12. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.

13. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.

14. Não cultivar plantas aquáticas.

15. Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las coberto ou vazio quando não for usar por um longo período.

16. Avisar um Agente Público de saúde do município, caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

Ao primeiro sinal da doença procure um médico, não tome medicação sem orientação médica e realize seus exames.